Com muito axé, Apcef/BA realiza a maior lavagem de todos os tempos
O toque dos tambores anunciavam o início do cortejo com baianas, filhos de Gandhy e muitos fieis. A descrição remete à segunda maior festa turística de Salvador depois do carnaval: A lavagem do Nosso Senhor do Bonfim. Embora muita semelhança, não se trata dessa celebração, mas da Lavagem da Apcef/BA.
Como manda o figurino, a festa, que já virou tradição na entidade e, este ano, chegou à sua 28ª edição, segue os mesmos passos da celebração baiana, passando pelo sagrado e o profano do início ao fim do evento.
A tradicional lavagem das escadarias próximas à piscina e o banho de cheiro e folhas se misturam ao melhor do pagode baiano, axé, samba reggae e pop, cantado por Os Mortalhas e Jau, culminando na apresentação de Harmonia do Samba, que foi o ponto alto da festa.
Este ano, a lavagem bateu todos os recordes de público, superando em muito os eventos anteriores com a presença de sócios efetivos, dependentes, aposentados e convidados,todos de camisas com a frase “Não tem sentido privatizar a Caixa”, usada na campanha da Fenae e das Apcefs contra a privatização do banco.
"Trabalhamos para que todos os sócios fossem recebidos da melhor forma, investindo na contratação de atrações, uma super estrutura de palco, som, luz, seguranças, brigadistas e ambulância avançada com médico e enfermeiros. A realização do evento, no entanto, só foi possível graças aos associados, a diretoria da nossa entidade e ao empenhos dos nossos colaboradores", disse o presidente da Apcef/BA, Daniel Azeredo.
Com a benção do sagrado no início e o requebrado do profano no final do evento, a lavagem deixa em todos muita saudades e a expectativa pela próxima edição, em 2020.